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A-ha! Sobrevivemos ao Mediterrâneo! Tivemos uma baixa durante o percurso, mas ja recuperamos. Tivemos que fazer um desvio brusco em direção à Espanha, pois uma estudante estava com suspeita de apendicite. O navio nunca balançou tanto e muita gente passou mal. O resgate foi como nos filmes. Não chegamos a aportar; um barco menor se aproximou e a menina (Abla, de Marrocos) foi transferida. De volta à trajetória prevista, seguimos rumo a Portugal, sem atrasos na programação. Afinal de contas, o navio segue apenas com metade da sua potência máxima. À propósito, Abla voltou para o navio em Portugal e passa bem. Ela estava com gases… :/

A ponte… (?????)

Nosso primeiro dia livre, resolvemos dar um passeio por Lisboa. Show de bola. Andamos de bonde, passeamos pelas ruas. A cidade é muito mais bonita do que Atenas…

Eu e Mareike na praça central… Não to sabendo o nome dos lugares e to meio com sono, aqui são 2h 30 da manhã, mas amanhã vou pedir pro Dri escrever uma legenda decente nas fotos…

O Dri no bonde… Acho que é isso… Hehehe…

Zarpei na área! Castelo do São Jorge, vista linda da cidade…

Nat se divertindo no alto do Castelo…

Dri jumpando e a galera do navio ao fundo…


Zarpei de novo! Issah!!!!! Vista do alto do Castelo.


Nosso terceiro dia em Lisboa e segundo dia de atividade de campo em Lisboa… Chato….

O lanche mais comédia que eu já vi na minha vida. A gente tem que levar o almoço pros nossos trabalhos de campo. A gente sai do navio às 8h da manhã pra fazer as atividades e volta às 5h. Ralação!!!


Nat segurando a cabeleira com a canga! E comendo o ovinho cozido com sanduba do Lunch-box. Nosso terceiro dia de atividade em Lisboa.


Fizemos uma trilha de 8 km, uma paisagem sem igual, num parque nacional.


O Dri pisando nas pegadas de dinossauros que tinham no parque. É muito surreal, estar em Lisboa, hospedado em um navio, sair pra ter aula de campo, com uma lunch-box daquela a tira-colo, acompanhado de uma paisagem fenomenal, e no meio do caminho encontrar pegadas de dinossauro de 110 milhões de anos atrás… Todo dia eu e o Dri a gente se belisca pra ter certeza que é verdade…


Almoço na praia…


E eu to com tanto sono que não consigo mais escrever… Espero que esteja tudo bem por aí, se cuidem que aqui não tinha como estar melhor! Saudades de todos!

Beijos, Tatá e Dri.

Portugal

Aqui vão algumas fotos do quarto e do navio. Esse é o quarto padrão, de quem não pagou nada a mais. Já fiz uma amiga que pagou 2,000 dólares de upgrade, o quarto dela tem janela, mesa, nossa, um luxo! Parece que tem um cara que pagou 5,000 de upgrade, preciso ficar amiga dele também! 😉

A TV não passa muita coisa, mas tem um canal que mostra o navio e a nossa rota. Muito legal!


Não, tia Dalca, o armário aberto não é meu! Por incrível que pareça, é da Katrin, a estoniana com quem eu divido o quarto. Eu ainda estou me comportando muito bem!!!!


Não sei se dá pra ver, mas a cama é um pouco menor do que o normal.


Essa aí embaixo é a Katrin, a estoniana com quem eu divido a cabine. Ela é uma comédia, sabe de todas as fofocas! Estamos nos dando muito bem. O Dri divide o quarto com um americano que já morou no Brasil, Anthony. Não tem foto dele aqui, mas nem precisa, ele é idêntico ao Salsicha do Scooby Doo!


Eu e o Dri curtindo a piscina salgada do navio sob o sol do mediterrâneo… Chaaaato….


Estamos com internet grátis aqui. Eu sou muito cagona mesmo! Meu computador fica com internet sem eu precisar logar, então eu não uso nada dos 250 minutos que a gente tem! Issah!!! hahahahhaha! Mesmo assim, temos pouco tempo livre (fora as aulas, a psicina, o sol, o futebol, as atividades, as refeições), então é sempre melhor mandar foto do que ficar escrevendo meus textos gigantes… Então é isso, beijão pra todos!!!

Grécia

Estamos com um pouco de dificuldade de responder emails, mas em breve chegaremos a Portugal e será mais fácil mandar notícias! Abaixo, um pouco do que foi nosso tempo na Grécia. Os dias no navio têm sido perfeitos, maravilhosos! Logo logo publicaremos as fotos e os fatos!
Um grande beijo a todos…

Grécia

Atenas

Chegar no hotel foi um alívio! Na verdade, depois de 35 horas de viagem e uma longa caminhada carregando minha mala de 30 kg, chegar num chiqueiro teria sido maravilhoso.Ninguém no quarto, fui para o orelhão ligar pro Brasil, mas não funcionou. Encontrei o Dri voltando da rua com o Jonas, um brasileiro que estava no mesmo albergue. Fomos lanchar e como não tive coragem de comer o kebab da esquina, optei por um queijo quente a la brasileira do outro lado da rua (2 euros). O calor era infernal! Depois de atualizar o blog, fomos dormir. Eram 3 da manhã e meu sonho dourado de poder finalmente descansar foi corrompido por uma proposta de irmos a Mykonos na manhã seguinte. O Ferry saía às 7h e tínhamos que acordar às 5h30 pra chegar a tempo. Num dia normal, eu definitivamente teria preferido ficar dormindo, mas esse não era um dia normal, ainda bem.

Mykonos

O trauma da noite seguinte fez com que eu levasse uma blusa, um short e… só! A última coisa que eu queria era carregar alguma coisa nas costas. O Ferry por si só já teria valido a passagem (32,50 euros). Pra quem já foi de Salvador a Morro de São Paulo em um catamarã em que te entregam um Dramin na entrada, minhas expectativas não eram das melhores. Na verdade, parecia tratar-se de um antigo navio de luxo que por algum motivo foi rebaixado à posição de ferry. Depois de 5h de viagem chegamos à ilha. A paisagem era sem igual, a água azul turquesa rodeada pelas casinhas brancas com portas e janelas azuis, morro acima e abaixo, como numa favela rica e limpa. No lugar de árvores, rochas. Nada, nada que eu havia visto antes. Antes que eu tivesse terminado de apreciar a beleza da ilha, fomos cercados por um sem número de pessoas nos oferecendo pousadas, num inglês básico carregado de um sotaque grego. Foi aí que conhecemos mamma, uma senhora suada que oferecia uma pousada por 50 euros o quarto com três camas, num lugar que ela dizia ser o melhor da ilha. A carona era de graça e resolvemos checar. Chegando lá, achamos um pouco longe do centro e quase desistimos, quando mamma mostrou seu lado grego, gritando de um lado pro outro em sua língua nativa, suando cada vez mais. O que era para ser uma ‘free ride’, acabou tornando-se quase uma ameaça e resolvemos, por segurança, aceitar a proposta. Mamma mia!

Fomos direto para o centro da cidade, de onde pegamos um barco (5 euros) para a praia de Paradise. Desembarcamos e demos de cara com um monte de ‘adão’ e ‘eva’ de todas as idades, cores, culturas e posições espalhados pela areia. Toda a minha paranóia com relação aos meus biquínis minúsculos foi por água abaixo. Eu me senti como se estivesse de burca e vestir um fio-dental teria sido com certeza mais confortável. Passado o choque inicial e depois de alguns mergulhos, resolvemos almoçar. Brasileiro tem fama de não dar gorjeta, o que nos fez esperar mais de 1 hora pelo garçom. Com a vista que estávamos tendo, não foi realmente uma espera sofrida. Neste momento descobrimos que estávamos na praia de Paraga! Precipitados, havíamos descido na praia errada…

De volta ao centro da cidade, saímos para um passeio e resolvemos jantar num restaurante beira mar. Não era a opção mais barata, mas a vista valia a pena e pode-se dizer que os 5 euros de gorjeta acabaram por se tornar nosso melhor investimento até então. Isso porque Theodore, o garçom, ficou nosso amigo e fez com que nossa única noite em Mykonos rendesse até o último minuto. Até às 5h da manhã pudemos conhecer praticamente todas as boates e bares da ilha, desde os mais requintados aos mais loucos, passando pelas inúmeras boates gay. E o melhor: tudo de graça! No final, conseguimos uma carona pra casa, já que TODOS os taxis recusaram a corrida. Fomos embora cansados, mas muito impressionados.

Como bons brasileiros, deixamos para comprar a passagem de volta para Atenas na manhã do dia seguinte. Mamma nos deixou no porto e ela não parecia estar no seu melhor dia. Logo nos expulsou da van e descobrimos que não vendiam tickets de ferry no porto. Pegamos um taxi para o centro da cidade e os tickets de uma agência haviam esgotado. Encontramos outra agência, mas o ferry já havia partido. Compramos então uma passagem de High Speed para 8h da noite por 48 euros. O imprevisto resultou em mais um dia em Mykonos, quando pudemos finalmente conhecer a praia de Paradise. Não poderia ter sido mais perfeito. Ir a Mykonos e não conhecer Paradise seria como ir ao Rio e não visitar o Cristo. Tudo o que vimos na noite anterior acontecendo, de dia, a beira de um mar azul de água transparente. As performances mais variadas: mulheres dançando, um velhinho de 80 anos, nu, com uma canga de estampa de onça e um italiano vestindo um calção fio dental com formato de elefante. Se é que vocês me entendem… No ferry de volta para Atenas conhecemos Rodrigo, um carioca que mora em Londres e também ia ficar no nosso albergue. Brasileiros não só estão em todos os lugares, como sempre dão um jeito de se esbarrar. Impressionante.

Atenas

De volta à realidade alfa, aproveitamos nosso último dia em Atenas para visitar os pontos turísticos: Templo de Zeus (Olympeion) e Syntagma Square. Eu havia sido convidada para um almoço de abertura no navio ao meio-dia, como representante do Brasil. Considerando a dimensão continental do nosso país, achamos que seria mais proporcional se fossemos os dois, então o Dri acabou ganhando uma boca livre também. Entrar no navio nos fez crer que o sonho era real. Foi mesmo emocionante. Conhecemos alguns professores, outros estudantes, e o navio em si. Nada de especial, mas valeu a pena. À tarde terminamos nosso tour com chave de ouro: Acrópole. Lá de cima é possível ver toda a cidade. As obras de restauração tiram um pouco a magia do lugar, mas conseguimos umas boas fotos.

A noite em Atenas mostrou-se bem mais tranqüila do que em Mykonos. Andamos os três pela cidade, vimos a Acrópole iluminada, as ruazinhas simpáticas, tomamos um sorvete e só. No dia seguinte o embarque. Estávamos tranqüilos pois tínhamos a certeza de ter aproveitado os últimos 4 dias ao máximo! Antes do embarque, ainda tivemos tempo (e energia) para visitar o complexo das Olimpíadas de 2004.

Nosso primeiro país fica para trás. O tempo passa mesmo muito rápido. Mas temos tanta coisa pela frente que é impossível sentir a partida. Tudo correu muito bem, não poderíamos estar mais felizes.

Por enquanto vocês ficam com as imagens dos nossos 2 dias no paraíso… O cansaço é tanto que não temos condições de escrever nada agora e vai ser preciso muita inspiração para TENTAR descrever um pouco do que é esse lugar: Mykonos!

Paraga Beach – Mykonos

Lanche no Kuala Bar – Paraga Beach – Mykonos

Little Venice – Mykonos
Vista da varando do hotel que ficamos – Mykonos

Porta de entrada para o paraíso

zarpei.com – Paradise Beach – Mykonos

Paradise Beach – Mykonos

Paradise Beach – Mykonos

Paradise Beach – Mykonos (foto tirada especialmente para a minha Deusa grega que ficou no Brasil)

Tropical Club – Paradise Beach – Mykonos

Foto no hall do hostel, onde pega wireless de grátis! Issah!!! Eu sei que eu tô com cara de bunda, mas fiz meu melhor depois de andar tanto…

A viagem foi tranqüila. Fiz um amigo no avião de São Paulo pra Londres (Joe, nascido na Argentina, criado na Inglaterra e residente no Japão. Já tenho lugar pra ficar lá!). Resisti a todos os Duty Free. De Londres pra Atenas o cansaço era tanto que eu dormi comendo. Mas de boa. Não sei que horas eu cheguei, tô sem relógio porque eu queria comprar um aqui! 🙂 Mas sei que foi tarde e que eu andei muito. Muito! Esse caminho zuper fácil que o Dri fez passou longe do meu… Mas tudo bem. Tô na Grécia, né?

Calor insuportável, tomei um banho frio e fui comer. Um queijo quente na esquina por 2 euros, um Nestea por 1,50. NÃO TIVE CORAGEM DE COMER O KEBAB QUE O DRI RECOMENDOU. Definitivamente não faço questão da proteína. Vamos dormir agora, são meia-noite e o sol nasce cedo.

Não consigo fazer ligações, mas tá tudo bem. Mandem notícias por aqui! Beijooooos

ps.: Até o momento, parece que não perdi ou esqueci nada… Bom começo!

Grécia

A Nat chegou, não recebeu as orientações do post passado então acabou tendo que andar muito mais que devia, mas tá tudo bem, ela tá lá no quarto tomando banho! Infelizmente a gente não tá conseguindo completar ligações para o Brasil, então as notícias, por enquanto, vão vir só pelo blog ou e-mail.

Vista de Acrópole do morro de Philopappos

Com sol a pino, uma pausa para um Espresso Freddo gelado no Flocafé (Rua Apostolou Pavlou)…

… um lugar muito agradável para descansar depois de subir e descer o morro

Eu e meus brother no Mercado das Pulgas (zuei, não conheço ninguém e eu sei que não dá pra ver muito bem as lojinhas)

Raja, eu e Sol em Guarulhos – SP.

Cheguei na Grécia (fuso +6h)!!! Brasília -> Guarulhos -> Londres -> Atenas em 32 horas. To cansado mas tá tudo bem! Pousei às 19h30 e já deu pra sentir que o calor de dia deve ser insuportável, é abafado aqui.

Há 4 dias fiz uma reserva num hostel, Victor Hugo, que fica no centro da cidade. Peguei um metro às 20h30, o sol ainda estava se pondo, e em 50minutos estava na estação Metaxourgio, a mais próxima do albergue. Se alguém conseguir falar com a Nat antes dela chegar, avise-a que é bem tranquilo vir de metro, custa 6 euros e dá pra se refrescar no ar-condicionado. O trem e algumas estações são limpos e parecem ser novos, ou então foram reformados recentemente. O nome das estações, além do grego, estão escritos em inglês e a cada parada uma voz informa o nome da estação. É só pegar o trem da linha azul número 3, descer na estação Syntagma, subir um patamar de escada rolante, pegar o trem da linha vermelha número 2 e descer na terceira parada. O nome da rua também é Victor Hugo, bem fácil de lembrar.

Depois de tomar banho, peguei um metro e fui jantar perto de Acrópolis, 9,50 euros um prato com frango e batata assada, razoável. O lugar é bem agradável, ao ar livre, mesas postas no canto de uma rua, que de um lado tem restaurantes e lojinhas e do outro algumas ruínas de alguns templos! É isso aí, depois vou atualizar com mais fotos.

Pá, te amo!!!